‘PERERÊ’ SERÁ O HOMENAGEADO DA EDIÇÃO DE JULHO DO PROJETO RODA DOS CAPOEIRISTAS
Foto: Arquivo pessoal
Lançado há sete anos em Cotia, o projeto ‘Roda dos Capoeiristas – Herança das Tradições’ vai homenagear Wellington Ferreira de Lima, o Mestrando Pererê, na edição de julho que acontecerá no sábado, dia 9, a partir das 16h30, na Praça Joaquim Nunes. O projeto nasceu para difundir e reverenciar a cultura da capoeira, a arte e a dança e, a cada edição, homenageia um ícone desta cultura. O homenageado fica responsável por ministrar uma vivência em capoeira para todos os presentes. A participação é livre e gratuita e contará com capoeiristas de Cotia e região. Também haverá samba de roda, maculelê, ciranda e jogo.
O Mestrando Pererê tem 44 anos de idade, é paulista e iniciou na capoeira em 1986, na Bahia, onde viveu muitos anos. “Iniciei a capoeira com meu irmão Betinho, chamado de Zebra, em Jacobina, Bahia”, lembrou Pererê. Nos anos 90, ele conta que treinou com o Mestre Furão, no Grupo Santa Clara da Bahia, depois de alguns anos por lá, começou um trabalho solo no Ile Axé do Mestre Girassol. Em São Paulo, foi responsável por ingressar a capoeira no Instituto Gira-Sol, em Cotia, além de bairros como Jd. Petrópolis, Arco-Íris, Jd. Sandra, entre outros.
Sua trajetória de vida está ligada diretamente à capoeira, e, em 2008, em busca de aprimorar seus conhecimentos, ingressou no Grupo Forças Unidas, do Mestre Oro. “Estou até hoje com o Mestre Oro, tocando um trabalho e auxiliando nos projetos do Grupo. Foi o Mestre Oro que me graduou a Mestrando de Capoeira”, disse Pererê.
Ao longo de sua trajetória, Pererê participou de diversos eventos, jogos e campeonatos. “Dei a minha contribuição para a capoeira. Recebi troféu de Melhor Vadião no evento da Fonte do Gravatá, o título foi entregue pelas mãos do Mestre Dunga, de Belo Horizonte”, lembrou.
Sobre a homenagem, no dia 9 de julho, o Mestrando está ansioso. “Estou muito ansioso e grato pelo convite para poder divulgar um pouco da cultura popular e capoeira nessa roda que sempre participei apoiando e, agora, como oficineiro. Deixo um recado para todos os capoeiristas de Cotia e região, ‘devemos nos unir porque juntos somos mais fortes para fortalecer nossa arte genuinamente brasileira’”, disse.